Wilson José Rodrigues Gomes*
18/08/2007
O Brasil está em vias de aprovar a legalização do aborto. O
Congresso Nacional, no momento, não está em condições morais de
apreciar matérias de tal envergadura. E não se vislumbra nenhum
indício de algum dia atingir tal plenitude. Num exercício de pura
lógica, é fácil imaginar que essa farra toda é apenas uma artimanha
(mais uma), para desviar a atenção da sociedade sobre a profunda e
duradoura crise moral que aquela casa, vergonhosamente, tem
patrocinado.
A questão do aborto não diz respeito apenas ao cerceamento do
sagrado direito à vida de um novo ser humano que brota sob os
auspícios do milagre de Deus. Há situações muitíssimo mais graves do
que supõe a grande maioria das pessoas e até mesmo a ciência,
principalmente esta, que tem muito mais a aprender do que já
aprendeu até hoje, sobre as coisas de divinas. Tinha razão
Shakespeare, quando disse: "Há mais coisas entre o Céu e a Terra do
que sonha nossa vã filosofia".
O Espiritismo é, com certeza, o único segmento da sociedade que
conhece e divulga, apesar da incompreensão da maioria, os
catastróficos efeitos do aborto para o ser que reencarna, com
ressonâncias negativas tanto no mundo material como no espiritual.
O Espiritismo, que tem seu gerenciamento estabelecido pelo controle
universal dos Espíritos Superiores, professa que a prática do aborto
é crime contra a lei de Deus:
O Livro dos Espíritos (Questão 358):
Pergunta - "Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer
período da gestação?”
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe,
ou quem quer que seja, cometerá crime sempre ao tirar a vida a uma
criança antes do seu nascimento, porque isso impede uma alma de
passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se
estava formando."
Os Espíritos superiores, através da Doutrina Espírita, afirmam que o
ser humano passa a existir no momento da concepção, quando o
espírito reencarnante se une ao novo corpo através do cordão
fluídico e dele só se separa com o desencarne.
Ante o exposto, de forma muito resumida, uma pequena colaboração
para você se posicionar contra a legalização do aborto no Brasil,
que visa atender vergonhosos interesses de uma minoria, que
certamente nunca ouviu falar em Deus.
Veja no apêndice, uma emocionante história real, recentemente
acontecida em Santa Catarina, onde o aborto, caso tivesse sido
praticado, teria desaguado numa tragédia com conseqüências
imprevisíveis.
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Visão Espírita de um bebê
Esta história verídica, relatada pelo médico homeopata Ricardo Di
Bernardi, um estudioso dos fenômenos espirituais, aconteceu na
cidade de Florianópolis:
"Inicialmente lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem
cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando
faltando regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência
pós-parto.
A fim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema
exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios. João e
Maria eram casados há dois anos. A felicidade havia batido à sua
porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico obstetra
para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao
longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, através do estudo
ultrassonográfico, com a triste notícia de que seu bebê era
anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a
proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se
contrários oferecendo sua visão espírita.
- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e
amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for
permitido.
- Mas esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na
incubadora. Disse o obstetra.
- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.
Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum
equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram
quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do
Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e o amparo ao
ser que reencarnava.
Chegara o grande momento: Em trabalho de parto, Maria adentra a
maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o
pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise
de lipotímia. O bebê anencéfalo, sobrevive na incubadora com
oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.
Passam-se aproximadamente dois anos do pranteado evento. João e
Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade,
freqüentavam na mencionada instituição reunião mediúnica quando uma
médium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:
- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.
- Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos,
responde o dirigente.
Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação:
- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.
- Quem é seu pai e sua mãe?
- São aqueles dois - disse apontando João e Maria.
- Seja bem-vinda Shirley, muita paz! Que tens a dizer?
- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram
durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.
- Mas você está linda agora.
Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar,
que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
- Como se operou essa mudança?
- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá
ter a outras pessoas. Eu possuía meu corpo espiritual muito doente,
deformado pelo meu passado espiritual cheio de equívocos. Fui
durante nove meses envolvida em luz. Uma verdadeira cromoterapia
mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito).
Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação
pré-natal que muito contribuíram para meu tratamento. Eu expiei, no
verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para
fora o que não é bom. Eu drenei as minhas deformidades
perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas
deformidades. Como meus pais foram generosos, meu amor por eles será
eterno.
- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão
inteligentemente?
- Por que estou em preparo para retorno. Dizem meus instrutores que
tenho permissão para informar. Meus pais têm o merecimento de saber.
Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.
Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de
olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador."