O
empenho constante de superação é o dínamo que move a vontade do homem para
a conquista de sua integridade moral.
Se cada um pensasse seriamente nisto e procurasse que a verdade triunfasse sempre em seus pensamentos e atuações, veria que, à medida que se consagra, lhe irá sendo menos difícil amparar-se na realidade, porque, então, será a realidade mesma que governará seus atos. Quantos há que, vivendo na aparência da verdade, devem desmentir a si próprios em cada ocasião!
Se
o homem tivesse presente, em todos os momentos de sua vida, que os
pensamentos, palavras e atos o ligam a seus semelhantes, e também a seu
passado e a seu futuro, facilmente compreenderia que nele está o forjar sua
felicidade ou sua desventura. Certamente, não é tarefa fácil a do aperfeiçoamento
das qualidades humanas, mas esta fica amplamente compensada com o bem com que
favorece tal realização.
Ao
fazer um exame de seus valores, o homem não deve avaliar a mais o que há de
ser a justa medida do próprio conceito. É preferível que os demais dêem a
pauta acerca do valor de seus merecimentos; desta maneira, saberá regular sua
conduta, a fim de que a parte que nele existe floresça cada dia, dando-lhe
uma flor a mais de felicidade para adornar essa vida tão atribulada, tão
penosamente vivida, por causa dos males que o ser deve sofrer por efeito dos
erros do passado e dos que comete no presente.
Cada
dia faz-se mais necessário que o homem confronte os momentos que vive a
humanidade com sua própria conduta, a fim de ver se é possível diminuir
essa montanha imensa de erros que ameaça esmagar o mundo; coisa fácil de
fazer, se, esforçando-se em diminuí-la, se comporta como deve, como exige a
lei: sã e lealmente.
Faça-se, pois, o indispensável para que em breve se possa respirar no mundo o ar feliz da paz. Para isso bastará tão-somente que um número reduzido de seres se empenhe em fazer que sejam muitos os que sigam esse exemplo.
(Este artigo é do criador da LOGOSOFIA, González Pecotche)
(Conheça a Logosofia, ciência do aperfeiçoamento humano)
Colaboração de
Francisco
Liberato Costa Póvoa (Ié)