No campo perdido

 

Casimiro Costa Neto*

Fazenda Uberlândia, 1954

 

Procurando o Lesto eu estava

Até que o  rastro eu encontrei

Pelo carreiro eu identificava

Se era o rastro dele identifiquei.

De repente, olhei e vi

Um encanto lindo

Uma invenção de Deus

Por onde sobrevoava

Alegre um bem-te-vi

Onde dardejava a

Brisa nos olhos meus.

Quem es tu, virgem encantadora?

Ela, em silêncio tanto alegre sem clamores

Enfeitada –de flores

De cor, multicolores

Despertava seus cantores

O bem-te-vi cor de ouro

O joão-de-barro construtor

O bem-te-vi canta o choro

O João-de-barro, o seu amor.

 

Poeta e Compositor

       

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