A Tardezinha
Casimiro Costa Neto*
Fazenda Paraíso, 04/08/1995
Cai a tarde sombria e vagarosa
Sobre um manto azulado do infinito
Enquanto sinto uma lembrança ditosa
Na voz da brisa evacuar o meu grito
Solitário quase eterno e destemido
Passou pela vida materna em velocidades
E cá no acento etéreo e mais comovido
Passou o véu adormecido de saudades
Das que foram, das que ficaram e as que serão
Formaram lágrimas mais puras assim cristalizadas
No recôndito de minh’alma e no meu coração
As vezes da brisa e as minha aqui alembradas.
Poeta e Compositor