Padecimentos
e infortúnios: má sorte?
Para o homem comum, a vida é o espaço compreendido do primeiro ao último
dia de seu ser físico. Pertence-lhe exclusivamente e pode, portanto, fazer
dela o que lhe apraz. Isto é tão conhecido como certo; porém, sabe o indivíduo
que assim pensa, todos os usos que pode fazer dessa grande oportunidade
humana? Não o temos visto mais de uma vez deplorar, entristecido, o tempo que
lhe fugiu, sem proveito, com a vida? Não o temos visto insatisfeito e
inconformado com a existência que levou? E não tem atribuído à má sorte
seus padecimentos e infortúnios? Pois bem, que solução lhe tem sido
oferecida para desfrutá-la em seus amplos e elevados conteúdos?
Reconheçamos, honestamente, que os ensaios filosóficos e as tentativas
de outras ordens foram insuficientes; ainda mais: em muitos casos levaram à
confusão, e daí, à decepção.
A vida é um espelho onde se reflete o que o ser pensa e faz, ou o que
os pensamentos próprios ou alheios o levam a fazer. (...)
O destino que cada um pode forjar depende muito da realização interna
e do avanço no conhecimento de si mesmo. É, por conseguinte, o próprio ser
quem, voluntariamente, pode mudar seu destino por outro melhor, quando sua
inteligência se esclarece e busca outros horizontes onde expandir sua vida,
elevando-a por cima de toda limitação.
Esse destino é o patrimônio espiritual do homem; o arcano inviolável que contém impresso o processo secreto de sua existência.
Destaque:
"O
destino que cada um pode forjar depende muito da realização interna e do
avanço no conhecimento de si mesmo."
(Conheça a Logosofia, ciência do aperfeiçoamento humano)
Colaboração de
Francisco
Liberato Costa Póvoa (Ié)