CORONEL JOAQUIM AYRES CAVALCANTE WOLNEY


                

 

 

 

                    O Coronel Joaquim Ayres Cavalcante Wolney, é o senhor feudal do Buracão. O Buracão, a uns oito quilômetros da vila do Duro, é o seu reduto, sua muralha, sua torre de domínio e de comando. E a vista do coronel sertanejo abarca muitas outras terras e fazendas da sua propriedade.

                    É um suserano. Um ríspido, enérgico senhor de muitas terras e gados. Tem o cabelo, as barbas brancas, longas, veneráveis. Nasceu a 7 de abril de 1854. Casou com Jovita Leal Wolney, (dona Mariazinha, como era chamada) a 12 de outubro de 1875. Jovita nascera em junho de 1953. Um ano mais velha do que o marido. Mulher austera, rígida, autoritária, porém esposa e mãe carinhosa.

                    O velho Joaquim era homem violento, cruel, mas adorava o filho (Abílio). Tinha orgulho dele, da sua inteligência, da sua capacidade. Respeitava-o. Cavalcante das bandas do Piauí ou Pernambuco; Ayres - oriundo de Porto Nacional. Sangue, alma de bandeirante, de semeador de gados e fazendas, nos mais altos e obscuros sertões brasileiros. O velho amava a vida do campo. Gostava de andar encourado como um vaqueiro qualquer. Gostava da caça. Tinha uma saúde de ferro, só mais tarde abalada por uma úlcera.

 

(Texto extraído do livro Abílio Wolney um Coronel da Serra Geral de Nertan Macedo - pag. 20)

 

 

 

Coronel Joaquim Ayres Cavalcante Wolney – homem rígido e trabalhador. 

As mãos calejadas e grosseiras mostram a característica do sertanejo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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