AS ALCUNHAS DE DIANÓPOLIS
(Publicado no Jornal Terra Boa em 1972)
Também já em Dianópolis, existem algumas poucas alcunhas tradicionais, por qualificar muito bem os seus possuidores.
São geradas por ocasião de algum fato ou acontecimento pitoresco que marca com algum nome. Exemplificando:
-Pontaria -É um nome que calhou bem para o Alair Rodrigues Valente, por ele ter conseguido encher um saco de meia,
bastante estreito, com um falso doce e colocar na mochila de Edilton Bartolomeu Silva.
-Cambão de Osso – Para quem desconhece, o Edilton é modestamente muito magro e petulantemente comprido.
–Papagaio – O Gerson Ramos
Lima tem os pés virados para dentro.
Sem maiores detalhes, vou fazer algumas citações, ficando o restante para os leitores pensarem:
Abner
Wolney Cavalcante
|
Bora |
Adálio Teles Fernandes |
Gaúcho† |
Afonso Aires Carvalho |
Tchum |
Ailton Antônio Costa Leal |
Gatita† |
Alair Rodrigues Valente |
Beata – Pontaria |
Alano Fernandes |
Acero |
Almerindo (tio de Né) |
Boca de Veio† |
Antônio Claret |
Capanga de Frito |
Antônio Costa Aires |
Tõe Três Peito – Tõe Relaxo |
Antonio Costa Póvoa |
Tõe Macaco |
Antônio Valente (Tonico) |
Bureta |
Avelar de Santana Brito |
Rebeca† |
Custório Gonçalves da Silva |
Coivara |
Deuseles Aires Cavalcante |
Porró |
Edilton Bartolomeu Silva |
Liobino – Cambão de Osso |
Edilton de Souza Lima |
Zé Bostinha† |
Emerson (filho de Zózimo) |
Nena – Pé de tabela |
Emirom Pereira de Souza |
Tapioca |
Felipe |
Picapau † |
Filon Nunes Povoa |
Marimbondo Tatu |
Francisco Liberato C. Póvoa |
Ié |
Francisco Valente |
Titico |
Gersom Ramos Lima |
Gerson Papagaio |
Hélio Povoa Ribeiro |
Testa de amolar facão† |
Jaime James Pontes Jardim |
Farofa – Arapuca |
José Alcione Cavalcante |
Mazaropi |
José Bonfim Wolney Costa |
Cinderelo |
José de Souza |
Zé Berruginha |
José Gonçalves Vieira |
Bola de Sebo |
José Ismar Leal |
Zé Petola † |
José Jacinto Silva |
Zé de Mulata |
José Liberato C. Povoa |
Zé Caga Sebo |
José Maria |
Zé Muié |
José Salomão Jacobina Aires |
Zé Rola |
Juarez Cristino |
Perna de moça |
Laurentino (filho de Jorge) |
Loro |
Luiz Heraldo Nunes Póvoa |
Mecoguinha |
Manoel (né) |
Barriga de soro azedo |
Manoel Aires Carvalho |
Nequati – Manoel Suíno |
Nélio Póvoa Filho |
Belisco |
Nelson (encanador) |
Prefeito do Cavalcante – Azulão† |
Nicolau Pereira |
Nico Panca – Panquinha |
Nivaldo Aires Carvalho |
Difunto |
Osmar Goiano Cavalcante |
Osmar Gordo |
Osvaldo Aires Seabra |
Osvaldo Cangaceiro |
Osvaldo Costa |
Tengo
– Bago Mole† |
Osvaldo Rodrigues Póvoa |
Cabeça de oficina de Satanás |
Otacílio (barbeiro) |
Rádio Globo† |
Paulo Wolney Costa |
Paulo Reco – Baixeiro |
Pedrocilio Gonçalves Silva |
Til |
Renato de Santana Brito |
Renato Laro Sebo † |
Renato dos Anjos Leite |
Renato Sapo |
Ronaldo (de Leonides) |
Coquinho |
Solimar Gonçalves Vieira |
Totel† |
Suleman Pereira Moura |
Caga no Saco – Suma |
Vilder Fernandes Rodrigues |
Marieta † |
Wilson
Ramos |
Flores – Bolacha |
Com esses esquisitos nomes, todos eles eram tratados sem se ver algum cismar.
São nomes, que facilitaram a convivência nos campos e praça, nas horas de peladas.
São nomes, que marcaram época tanto para quem os possuía, como para aqueles que usavam.
Existem mais alguns que ficaram desconhecidos os seus nomes, tais como Quincô, Manoel Cutia, Antônio Caceta.
Estes três últimos nunca tiveram a prerrogativa de ouvir os seus próprios nomes