Refletir
Casimiro Costa Neto*
Arrastei no bagaço dos meus conhecimentos
A recordação de um amor perdido
O fracasso de toda séria ilusão
O carinho do meu amor vendido
Tão feliz ela se julgava
Tão feliz quanto eu me julgo
Do amor vendido, o dinheiro acabará
Do amor amigo, sou eu o amigo
Se me entenderes um dia
Se me julgares pela realidade
Se te considerares feliz, para mim sorria
Amanhã sorrirei para ti, é verdade
Por que com tantas odiosidades
Em troca do que te dei de amor?
Esqueceu em tua falsidade
O bem que te fiz? E o teu pudor?
Onde estás que te imploro tanto,
Que me sinto em clamores meus
Perdidas letras, gotas de prantos.
Cristalizadas neste meu último adeus.
Poeta e Compositor