As razões do triunfo e do fracasso

Por que são poucos os que triunfam e muitos os que fracassam no campo de batalha que o mundo apre-senta ao ser, desde que começa a dar seus primeiros passos, valendo-se tão somente de suas forças e re-cursos? (...)
Poucos são os que triunfam, porque poucos têm a inteligência suficientemente lúcida para superar com felicidade os obstáculos que as situações, nem sempre favoráveis, fazem surgir no curso do cumprimento dos projetos que o ser se tenha proposto realizar; obstáculos que existem até para os que vivem folgada-mente e que devem ser superados com paciência e, sobretudo, com muito acerto.
Pois bem; todos podem triunfar e até contribuir para o êxito dos demais se, com tempo, preparam suas faculdades mentais desenvolvendo-as, a fim de obterem uma provisão prévia de conhecimentos, que os habilite para exercer as funções que desempenharão, como parte iniludível de suas futuras atuações.
A eficácia dos métodos logosóficos, já comprovada por muitos dos que os empregaram com inteiro êxito, poupa, ao que se propõe praticá-los, muitas vicissitudes que se traduzem em incômodas contrariedades, pois lhe evita numerosos tropeços que, sem o auxílio da Logosofia, haverá de dar. Neste caso, o saber supre a experiência e ilumina os passos, indicando o reduto seguro por onde se poderá passar, evitando os transes difíceis, que tão freqüentemente espantam a imaginação dos desprevenidos, os quais, inconsciente ou temerariamente, confiam iludi-los por seus próprios meios, deficientes sempre, e sem ter a menor idéia das conseqüências emergentes de tal atitude.
O estudante de Logosofia começa por ordenar sua vida, pondo, primeiro, ordem em sua mente. Não pode haver ordem onde não há disciplina. Portanto, impõe-se uma rigorosa seleção nos pensamentos que fre-qüentam a mente ou se habituaram a ela.
Se a inteligência propõe desenvolver maior atividade, porá em movimento toda a engrenagem mental e não poderá, em conseqüência, tolerar a inércia daqueles pensamentos que devem, como trabalhadores de uma grande usina, atender cada um sua obrigação.
 

 

(Este artigo é do criador da  LOGOSOFIA, González Pecotche)

(Conheça a Logosofia, ciência do aperfeiçoamento humano)

Colaboração de Francisco Liberato Costa Póvoa (Ié)

www.logosofia.org.br

     

 

       

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